
15 maio Um vilão da Psoríase
A proximidade do inverno coincide com o aumento dos sintomas da psoríase, uma doença de pele ainda cercada de grande tabu e que atinge entre 1% e 2% da população mundial. A baixa umidade do ar, o maior ressecamento da pele e a menor exposição ao sol são os principais fatores que agravam este problema crônico caracterizado, principalmente, por manchas avermelhadas na pele, com a presença de escamas esbranquiçadas.
Causas
A psoríase é uma inflamação crônica, não contagiosa, estando associada a fatores genéticos, ambientais (estresse, infecções e medicamentos) e imunológicos (alterações do sistema de defesa). Também pode acometer as articulações, por vezes deixando deformidades.
Apesar de não ter cura, os tratamentos são diversos, conforme o nível e o tipo de psoríase. Para quem apresenta um estágio inicial, os médicos receitam pomadas específicas que hidratam a pele. Já quem tem um quadro mais avançado recorre a sessões de fototerapia com raios ultravioletas A e B e banhos regulares de sol. Uma das piores situações é a artrite psoriática, quando são receitados remédios biológicos com preços estratosféricos.
Tipos
A psoríase é uma doença inflamatória e crômica da pele:
Em placas – É a mais comum. Atinge 90% dos pacientes e se apresenta como lesões avermelhadas e descamativas, principalmente, nos joelhos, nos cotovelos e no couro cabeludo.
Invertida – Lesões que atingem as dobras da pele, como a região das axilas, a submamária e a da virilha, nas quais as escamas são mínimas ou ausentes.
Gutata – Pequenas lesões em forma de gotas, que podem aparecer de forma abrupta no tronco, braços e coxas. Essa forma é relacionada a processos infecciosos.
Ungueal – Caracterizada por depressões, espessamento e/ou manchas amareladas nas unhas das mãos e pés.
Artrite Psoriática – Apresenta inflamações nas cartilagens e articulações, causando dor e dificuldade de movimento.
Eritrodérmica – Lesões generalizadas, que atingem mais de 90% do corpo.