
26 jun Dermatite atópica: sintomas, tratamentos e causas
O que é Dermatite atópica?
A dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é um dos tipos mais comuns de dermatite. É definida como uma doença crônica da pele que apresenta erupções que coçam e apresentam crostas, cujo surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos.
De acordo com a dermatologista Kaliandra Cainelli a dermatite atópica é uma doença não contagiosa que pode vir associada a asma brônquica e rinite alérgica, iniciando na infância e ficando menos intensa na fase adulta, podendo desaparecer em 75% das crianças na vida adulta.
Classificação da dermatite atópica
A dermatite atópica pode se manifestar de forma mais branda ou ter crises de moderadas a graves, como indica a médica Suely Goldflus. A forma de cuidar das crises e tratamentos mudam conforme essa classificação, que deve ser estudada pelo médico.
Dermatite atópica é contagiosa?
Não, como explica a dermatologista Angélica Pimenta: “já é bem fundamentado que o eczema atópico é uma doença de caráter hereditário, correlacionado por exemplo à famílias em que é comum se ter bronquite, rinite e alergias. Então, para a pessoa ter eczema atópico, é necessário que ela tenha essa herança no corpo”.
Causas
A causa exata da dermatite atópica ainda é desconhecida, mas os médicos acreditam que uma combinação de pele seca e irritável com um mau funcionamento no sistema imunológico do corpo esteja entre as causas mais prováveis.
A maioria dos especialistas também acredita que a dermatite atópica tenha uma base genética. Dessa forma, as causas deste tipo de eczema estariam atreladas às causas da asma e da rinite alérgica. Porém, com manifestação clínica variável, ou seja: nem todas as pessoas com dermatite atópica apresentam asma ou rinite alérgica, e nem todas as pessoas com essas doenças desenvolvem dermatite atópica. É relevante para o diagnóstico o fato de essas doenças estarem presentes em conjunto em famílias de pessoas afetadas.
Além disso, o dermatologista Thales Pereira de Azevedo acrescenta que a dermatite atópica pode ser causada devido a fatores ambientais, como tecidos e produtos irritantes, bactérias, suor e clima seco.
Alguns alimentos podem causar dermatite atópica?
Segundo a Academia Americana de Dermatologia, os alimentos não causam a dermatite atópica, porém alguns estudos sugerem que alergias alimentares podem piorar a condição. Por isso, as crianças que sofrem com dermatite atópica tende a ter alergias alimentares a alimentos como leite e derivados, nozes e mariscos.
Portanto, é essencial conversar com o médico caso seu filho comece a apresentar piora nos sintomas ao comer determinado alimento.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de dermatite atópica ou surgimento das crises são:
- Alergia a pólen, mofo, ácaros ou animais
- Contato com materiais ásperos
- Pele seca
- Exposição a irritantes ambientais
- Exposição à água
- Fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes
- Produtos de limpeza
- Roupas de lã e de tecido sintético
- Baixa umidade do ar
- Frio, calor e transpiração intenso
- Estresse.
Os principais grupos de risco são as crianças, pacientes atópicos (que já apresentam asma e/ou rinite alérgica) ou com história familiar positiva para atopia. Observa em alguns estudos que na fase adulta, as mulheres são mais acometidas e na infância entre os meninos.
Sintomas de Dermatite atópica
Dermatite atópica é caracterizada pelo surgimento de pele muito seca com prurido (coceira) importante que levam a lesões escoriadas, além de outros sintomas, por exemplo:
- Secreção ou sangramento da orelha
- Áreas esfoladas da pele causadas por coceira
- Alterações na cor da pele
- Pele mais clara ou escura que o seu tom normal
- Vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas
- Áreas espessas ou parecidas com couro, que podem ocorrer após irritação e coceira prolongadas
A dermatite atópica varia de aspecto conforme a idade do paciente:
- Fase infantil (entre 3 meses e 2 anos): as lesões são vermelhas, crostosas e bastante pruriginosa, envolvendo as regiões extensores de cotovelos e joelhos, rosto e couro cabeludo. Em alguns casos mais graves, pode acometer todo o corpo
- Fase da puberdade: as lesões além de vermelhas e crostosas, também se apresentam como placas espessas e ásperas nas regiões flexoras de joelhos e cotovelos, além de tornozelos e pescoço. Nessa fase a pele fica muito seca e pode ter feridas decorrentes da coçadura
- Fase adulta: as lesões ficam mais espessas ainda e se concentram em pescoço, mãos e pés. É comum também o ressecamento excessivo da pele.
Partes do corpo afetadas
A dermatite pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas os locais mais comuns são:
- Dobras de pele (cotovelos, atrás dos joelhos, e etc)
- Mãos
- Pescoço
- Pés
- Rosto
- Costas
- Peito.
Buscando ajuda médica
Consulte seu médico se você ou seu filho (a) apresentar:
- O desconforto causado pelos sintomas for forte o suficiente para tirar o sono e prejudicar as atividades diárias
- Sentir dores na pele
- Houver suspeita de infecção na pele
- Medidas caseiras não surtirem efeito.
Procure atendimento médico imediato se a erupção cutânea parecer infectada e houver febre.
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar a dermatite atópica são:
- Clínico geral
- Pediatra
- Dermatologista
- Alergologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
- Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
- Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
- Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
- Quando você começou a notar os sintomas?
- Com que frequência você tem esses sintomas?
- Seus sintomas foram contínuos ou ocasionais?
- O que, se alguma coisa, parece melhorar seus sintomas?
- O que, se alguma coisa, parece piorar seus sintomas?
- Você ou algum membro da família tem asma ou alergia?
- Você entra em contato direto com animais de estimação? Quais produtos você usa em sua pele?
- Sua condição afeta seu sono ou sua capacidade de realizar suas atividades diárias?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para dermatite atópica, algumas perguntas básicas incluem:
- O que pode estar causando os sintomas?
- Quais testes são necessários para confirmar o diagnóstico?
- Qual tratamento você recomenda?
- Esta condição é temporária ou crônica?
- Quais são as alternativas para a abordagem primária que você está sugerindo?
- Quais rotinas de cuidados com a pele você recomenda para melhorar meus sintomas?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Dermatite atópica
Não há nenhum exame específico para diagnosticar definitivamente a dermatite atópica, ou seja: o diagnóstico é clínico e feito pelo médico, através do exame da pele ou durante uma consulta de rotina, em que se consideram o histórico médico e familiar do paciente. Em casos duvidosos, pode ser realizado uma biópsia de pele.
Tratamento de Dermatite atópica
Uma das principais partes do tratamento está no cuidado da pele com hidratação constante, usando cremes focados em peles sensíveis e secas. O dermatologista Samuel Henrique Mandelbaum indica que ela seja feita logo após o banho, o que ajuda na manutenção da umidade da pele. “Uma pele desidratada e seca coça mais e a coceira irrita a pele, criando assim um círculo vicioso que agrava o quadro da doença”, explica o especialista. Pessoas com dermatite atópica, independente do grau do quadro, devem passar hidratante todos os dias, às vezes até mais de uma vez por dia.
Um estudo realizado em 2018 na Alemanha concluiu que o uso de cremes com Ectoin, composto natural que serve como protetor das células da perda de água por stress ou calo, em pacientes com dermatite atópica de leve a moderada levou a uma redução significativa na gravidade do problema.
Segundo o dermatologista Caio Castro, a substância age protegendo a barreira cutânea contra perda de água (desidratação), aumenta a hidratação da pele e tem uma longa ação emoliente na pele. O tratamento com o uso de cremes com Ectoin é indicado para qualquer pessoa com dermatite.
Embora o uso de hidratantes seja uma medida muito comum para tratamento da dermatite atópica, escolher o produto certo pode ser difícil. “A presença de substâncias nos cremes que podem causar alergias, sensibilidade natural da pele dos alérgicos, fórmulas mais ou menos hidratantes e resposta natural de cada indivíduo a determinados hidratantes”, disse Caio Castro.
O tratamento de dermatite atópica moderada ou grave é feito geralmente à base de medicamentos. Os anti-histamínicos tomados por via oral podem ajudar com a coceira que acompanha essa doença.
Alguns anti-histamínicos podem causar sonolência, mas ajudam a diminuir a coceira durante o sono. Consulte seu médico para verificar se há opções de medicações que não causam sonolência.
A maioria das causas do eczema atópico moderado a grave são tratadas com medicamentos tópicos, que são colocados diretamente sobre a pele ou no couro cabeludo do paciente.
A princípio, é provável que um creme ou uma pomada suave de cortisona (ou esteroide) sejam receitados. Se esses não surtirem efeito, você poderá precisar de medicações orais. Talvez sejam necessárias cremes com diferentes concentrações de esteroide para diferentes áreas da pele.
Em alguns casos é indicado também o tratamento com fototerapia, contudo ela só deve ser utilizada para casos graves devido ao custo e de aumentar o risco de desenvolvimento de câncer. Atualmente, em casos graves de dermatite atópica também estão sendo usados os imunobiológicos que atuam diretamente contra imunoglobulinas, interleucina e receptores da reação imune.
Outros medicamentos que podem ser usados:
- Cremes ou antibióticos se a pele estiver infeccionada
- Imunossupressores orais.
Em 2018 um novo tipo de medicamento biológico foi aprovado para pessoas com dermatite atópica, uma substância chamada Dupilumabe. Ele age diretamente em duas proteínas IL-4 e IL-3, que quando estão em alta no corpo levam à secreção de células inflamatórias, o que desencadeia os sintomas de uma crise. O Dupilumabe funciona como um bloqueador para essas citocinas não causarem a inflamação sem impedir que elas funcionem, o que acarreta em menos impactos e mais segurança no uso pelos pacientes.
Tratamentos caseiros para dermatite atópica
Um importante é fortalecer a barreira da pele, evitando o contato com alérgenos ambientais, como poeira, pólen, sabonetes com perfume, produtos de limpeza doméstica e tabaco.
Banhos quentes devem ser totalmente evitados, o ideal é tomar duchas frias ou mornas, pois a água quente resseca ainda mais a pele, que já é seca na dermatite atópica. Além disso, o óleo natural da pele é removido nesses banhos, o que prejudica mais ainda a barreira protetora da pele, que já é deficiente neste quadro.
No entanto, tratamento com maizena ou aveia devem ser evitados, pois podem acabar piorando o quadro.
Segundo a dermatologista Kaliandra Cainelli, uma dica que é descrita e indicada no consenso de dermatite atópica da sociedade brasileira de pediatria e também pela comunidade científica internacional são os “Wet wraps” ou “Wet dressing”. Eles podem ser feitos em casa e consiste em aplicar um hidratante na pele, depois vestir uma roupa úmida por baixo e uma roupa seca por cima e permanecer por alguma horas do dia com essa roupa. Essa medicação simples, hidrata a pele, reduz prurido e acalma as lesões.
Medicamentos para Dermatite atópica
Os medicamentos mais usados para o tratamento de dermatite atópica são:
- Acetato de dexametasona
- Asmofen
- Adinos
- Advantan
- Androcortil
- Betametasona
- Benevat
- Berlison
- Betametasona + Ácido Salicílico
- Betametasona + Sulfato de Gentamicina
- Betatrinta
- Betnovate
- Betnovate N
- Celestamine
- Celestone
- Cetoconazol + Betametasona
- Cetoconazol + Betametasona + Neomicina
- Cetocort
- Cetotifeno
- Clotrimazol Dexametasona
- Cefanaxil
- Celerg
- Celergin
- Cetobeta
- Clindamin-C
- Clocef
- Decadron
- Dexametasona
- Dexavison
- Dexclorfeniramina
- Diprogenta
- Diprosalic
- Diprospan
- Duoflam
- Elidel
- Fumarato de Cetotifeno (xarope)
- Hidrocortisona
- Hincomox
- Hixizine
- Koide D
- Loratadina
- Maleato de Dexclorfeniramina (gotas)
- Meticorten
- Mometasona
- Nebacetin
- Novacort
- Omcilon
- Oto Betnovate
- Polaramine
- Prednisolona
- Predsim
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Dermatite atópica tem cura?
A dermatite atópica é uma doença crônica, ou seja, não possui cura completa. Porém é possível controlar com tratamento, evitando os irritantes e mantendo a pele bem hidratada.
Em crianças, ele geralmente começa a desaparecer por volta dos cinco ou seis anos, mas as crises poderão ocorrer com frequência. Em adultos, é geralmente uma doença prolongada ou recorrente.
As pessoas com eczema tendem a apresentar pele seca com mais probabilidade de crises no inverno, devido aos banhos muito quentes e contato com lã.
Complicações possíveis
Dermatite atópica não tratada pode levar a complicações graves de saúde, como neurodermite, infecções de pele e complicações de visão também.
Além disso, as crises trazem sério comprometimentos à qualidade de vida de quem tem este quadro.
Por exemplo, de acordo com um estudo feito em 2016 e publicado no Journal of American Academy of Dermatology:
- 55% dos pacientes com dermatite atópica apresentam dificuldades de dormir cinco ou mais noites por semana, devido a coceira intensa
- 77% deles sentem problemas de produtividade durante o dia
- 51% apresentam depressão e ansiedade devido à privação de sono, aliada ao estigma que a vermelhidão causada pela dermatite traz na sociedade, que julga muito doenças de pele como doenças contagiosas.
Convivendo/ Prognóstico
Cuidar da sua pele em casa pode diminuir a necessidade de medicamentos. Evite coçar as erupções. Adote algumas medidas para melhorar a recuperação. Veja exemplos:
- Mantenha sua pele hidratada (com óleos ou cremes hidratantes). Use pomadas (como vaselina), cremes ou loções de duas a três vezes ao dia. Os hidratantes não devem ter álcool, perfumes, fragrâncias, corantes ou outras substâncias químicas. Um umidificador em casa também pode ajudar
- Evite banhos muito quentes e demorados, não use sabonetes direto na pele lesionada
- prefira loções de limpeza
- Alivie a coceira usando compressas frias e fazendo uso de medicamentos anti-histamínicos para reduzir a coceira grave
- Mantenha as unhas das crianças curtas. Pense na possibilidade de usar luvas leves se a coceira durante a noite for um problema.
Evite agentes que agravem seus sintomas, como:
- Tecidos irritantes, como lã
- Sabonetes ou detergentes fortes, bem como produtos químicos e solventes
- Alterações súbitas na temperatura corporal e estresse, que podem causar suor e piorar ainda mais a situação
- Desencadeadores de sintomas alérgicos
Ao tomar banho:
- Mantenha o contato com a água o mais breve possível e use menos sabonete que o normal. Banhos curtos e frios são melhores que banhos longos e quentes
- Não esfregue ou seque a pele com muita força ou por muito tempo. Jamais use buchas vegetais ou esfoliantes
- Após o banho, é importante aplicar cremes, loções ou pomadas hidratantes na pele enquanto ela estiver úmida. Isso ajuda a reter a umidade na pele.
Tratamentos caseiros para dermatite atópica
Uma importante dica é fortalecer a barreira da pele, evitando o contato com alérgenos ambientais, como poeira, pólen, sabonetes com perfume, produtos de limpeza doméstica e tabaco.
Banhos quentes devem ser totalmente evitados, o ideal é tomar duchas frias ou mornas, pois a água quente resseca ainda mais a pele, que já é seca na dermatite atópica. Além disso, o óleo natural da pele é removido nesses banhos, o que prejudica mais ainda a barreira protetora da pele, que já é deficiente neste quadro.
No entanto, tratamento com maizena ou aveia devem ser evitados, pois podem acabar piorando o quadro.
Segundo a dermatologista Kaliandra Cainelli, uma dica que é descrita e indicada no consenso de dermatite atópica da sociedade brasileira de pediatria e também pela comunidade científica internacional são os “Wet wraps” ou “Wet dressing”. Eles podem ser feitos em casa e consiste em aplicar um hidratante na pele, depois vestir uma roupa úmida por baixo e uma roupa seca por cima e permanecer por alguma horas do dia com essa roupa. Essa medicação simples, hidrata a pele, reduz prurido e acalma as lesões.
Prevenção
Essas dicas podem ajudar a prevenir os surtos da dermatite atópica:
- Hidrate a pele pelo menos duas vezes por dia: Cremes, pomadas e loções selam a umidade. Escolha um produto ou produtos que funcionem bem para você. Usar vaselina na pele do bebê pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de dermatite atópica
- Tente identificar e evitar os gatilhos que pioram a condição: As coisas que podem piorar a reação da pele incluem suor, estresse, obesidade, sabonetes, detergentes, poeira e pólen. Reduza sua exposição aos seus gatilhos
- Tome banhos mais curtos: Limite seus banhos e chuveiros para 10 a 15 minutos. E use água morna, em vez de quente
- Use apenas sabonetes suaves: Escolha sabonetes suaves. Sabonetes desodorantes e sabonetes antibacterianos podem remover mais óleos naturais e secar sua pele
- Seque o corpo com cuidado: Após o banho, seque levemente sua pele com uma toalha macia e aplique hidratante enquanto sua pele ainda está úmida.
Tatiana Gabbi, dermatologista e médica assistente do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (CRM-SP 104.415)
Clarissa Prati, Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS)
Thales Pereira de Azevedo, dermatologista formado na UFRJ – Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Grupo Brasileiro de Melanoma, Fellow de Dermatologia Oncológica no INCA e Fellow de Cirurgia Dermatológica no Hospital Geral de Bonsucesso
Kaliandra Cainelli, médica dermatologista graduada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) com Residência Médica em Dermatologia pelo Hospital Federal dos Servidores do Estado e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Samuel Henrique Mandelbaum, dermatologista e professor da Universidade de Taubaté (SP).
Angélica Pimenta, dermatologista e tricologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Suely Goldflus, reumatologista e responsável pela área terapêutica da farmacêutica Sanofi
Caio Castro, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia? (SBD)? e Professor Doutor de Dermatologia da PUCPR
Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-atopica/59/
Mayo Clinic. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/atopic-dermatitis-eczema/symptoms-causes/syc-20353273
American Academy of Dermatology. Disponível em: https://www.aad.org/public/diseases/eczema/atopic-dermatitis#causes
Simpson EL et al. Patient burden of moderate to severe atopic dermatitis (AD): Insights from a phase 2b clinical trial of dupilumab in adults. J Am Acad Dermatol. 2016 Mar; 74(3): 491-8